21/08/2009

Espanha prega fim de beijos e apertos de mão contra a gripe

Madri prega fim de beijos e apertos de mão contra a gripe.
Para divulgar a campanha, o Conselho de Medicina de Madri instalou em sua sede um banner de 30 metros
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MADRI - o beije, não aperte a mão, diga olá" é o slogan que o Conselho de Medicina de Madri decidiu adotar para conter a gripe suína e lembrar à população que o melhor método para evitar a propagação do novo A(H1N1) é evitar o contato físico com outras pessoas.

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"Neste momento, o melhor remédio para a pessoa não se contaminar ou propagar o vírus é a prevenção", afirmou à Agência Efe a presidente do conselho, Juliana Fariña, que também é catedrática e chefe do serviço de Anatomia Patológica do Hospital Clínico da Universidade San Carlos.

Juliana disse que a população deveria se inspirar na saudação japonesa e apenas inclinar a cabeça ao cumprimentar outras pessoas. Segundo ela, os espanhóis, "feliz ou infelizmente", são muito propensos "frequentar lugares muito movimentados" e "a tocar e a beijar mesmo pessoas que quase não conhecem".

Para divulgar a campanha que está lançando, Conselho de Medicina de Madri instalou em sua sede um banner de 30 metros com o slogan "Não beije, não aperte a mão, diga olá".

Escrito com letras verdes, "como símbolo de esperança", o painel ficará fixado pelo "tempo que for necessário".

A médica admitiu que há algum tempo já tinha comentado sobre o slogan com a ministra da Saúde, Trinidad Jiménez, e com um representante do setor da Comunidade Autônoma de Madri.

Para Juliana, lavar sempre as mãos, uma das principais medidas contra a gripe recomendadas pelas autoridades de saúde, é "mais difícil de cumprir" que simplesmente saudar pessoas dizendo "Olá!".

Embora sem saber se seu slogan será adotado por outros conselhos médicos, a especialista espera que ele ajude a população a adquirir "um hábito essencial" à contenção da doença.

No último dia 3, morreu em Gerona (Catalunha, nordeste), a oitava vítima da gripe na Espanha, uma mulher de 35 anos.
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15/08/2009

Imigrantes na Espanha rejeitam responsabilidade em crise financeira

Os porta-vozes de 23 entidades de imigrantes expressaram hoje indignação com os discursos das pessoas que os culpam da crise financeira mundial e anunciaram mobilizações para protestar contra o tratamento recebido por essa minoria.

As críticas estão em um comunicado conjunto, divulgado hoje.



As 23 entidades fizeram um apelo "à máxima participação" nos atos do Dia Mundial por um Trabalho Digno, convocado pelas principais centrais sindicais espanholas, com o apoio das associações de imigrantes, para 7 de outubro.


O representante da Associação de Dominicanos na região da Catalunha, Manuel Cólon, destacou que a crise tem suas origens nos mercados financeiros internacionais e que "não se pode culpar os imigrantes".Em sua opinião, as medidas da chamada diretiva de retorno da União Européia (UE) e as propostas do ministro de Trabalho e Imigração espanhol, Celestino Corbacho, em relação à expatriação dos desempregados e a redução da contratação em origem, fazem parte de "um discurso que culpa a imigração da atual crise econômica".




O secretário de Imigração do sindicato Comisiones Obreras (CCOO), Ghassan Saliba, acrescentou que, "embora depois o Governo tenha retificado e dito que a contratação em origem não seria zero, o certo é que este tipo de contratos estão sendo eliminados".




No comunicado, as 23 entidades de imigrantes afirmam que a diretiva de retorno da UE viola os direitos humanos, porque permite a expulsão dos menores sem garantias e porque aceita também que uma pessoa que não cometeu qualquer crime, apenas uma infração administrativa, seja privada da liberdade durante 18 meses.




Em sua opinião, as propostas do ministro do Trabalho também violam os direitos humanos porque limitam o reagrupamento familiar e esquecem "o direito de viver em família".




Por último, os porta-vozes dos imigrantes pediram "aos estamentos implicados para adotar um discurso sereno e responsável que não crie confusões entre a opinião pública, porque em um momento como o atual é necessário unir a sociedade e evitar o racismo".


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14/08/2009

Santander ofrecerá ventajas a los inmigrantes afiliados a UGT en sectores de construcción y metal

El Santander ofrecerá una serie de ventajas financieras al colectivo de inmigrantes adherido al sindicato MCA-UGT, de los sectores de la construcción, metal y afines, informó hoy la entidad en una nota.

El director general del Santander, Enrique García Candelas, y el secretario general de MCA-UGT, Manuel Fernandez, 'Lito', firmaron hoy en la Ciudad Financiera del banco este acuerdo, que es "el primero de su tipo que se firma en España entre una entidad financiera y un agente social", destacó el Santander.

A través de este acuerdo, Santander comienza a ofrecer cuentas, tarjetas, créditos e hipotecas con precios y condiciones favorables para los inmigrantes, como envíos de dinero de forma inmediata hasta a 29 países, a través de Latinoenvíos.

Asimismo, la entidad ha propuesto un seguro de riesgos personales para inmigrantes cuya prima será gratuita para los titulares de la tarjeta MCA-UGT. Además, los afiliados que domicilien su nómina quedarán incluidos en el plan 'Queremos ser tu banco', por el que no se les cobra comisiones de servicio en cuenta, ni por el envío de remesas.

Por su parte, MCA-UGT se compromete a difundir este acuerdo y sus ventajas entre el colectivo de trabajadores inmigrantes de la construcción y el metal, que en España suman cerca de 490.000 extranjeros, de los que el 65% son de origen no comunitario.

Boletín de noticias

09/08/2009

O governo britânico desistiu de ressuscitar a exigência de visto para os brasileiros que viajam para a Inglaterra.


E o Brasil também não está mais na lista dos países suspeitos de não terem uma política para conter a imigração ilegal.

Os dois países chegaram a um acordo de "cooperação positiva" ao final de uma longa reunião, no Itamaraty, na segunda-feira.

Os britânicos desistiram também de colocar um policial nos aeroportos brasileiros, de querer que a Embaixada do Brasil em Londres fizesse papel de polícia e ajudasse a controlar a imigração, e de impor às agências de turismo a obrigação de fazer uma triagem prévia, deixando de vender passagens a turistas suspeitos de serem imigrantes ilegais.

Essas exigências e a ameaça de reintroduzir o visto foram reveladas em agosto passado. Pelo acordo, foi criado uma espécie de comitê permanente de consultas consulares que, além dos contatos diários, vai se reunir de seis em seis meses para avaliar o trânsito de cidadãos entre Brasil e Inglaterra e os casos detectados de imigração ilegal.

Os britânicos enviaram dois altos funcionários para a negociação - Judith MacGregor, das Relações Exteriores, e Tom Dodd, do Ministério do Interior. Em julho, o governo brasileiro foi notificado, por meio de uma carta, que o País cumpriria durante seis meses um "estágio probatório", o Visa Waiver Test.

Pelas condições impostas unilateralmente, o Brasil e os demais países incluídos no Visa Test - Bolívia, Botsuana, Trinidad e Tobago e Lesoto, entre outros - ou aceitavam as condições britânicas, adotando "uma política mais rígida de fiscalização de quem desobedece às leis da imigração", ou admitiam a reintrodução do regime de vistos.

Oficialmente, o governo britânico não tira o nome do Brasil da lista porque precisa cumprir o rito diplomático: ao final dos seis meses, no início do ano que vem, anuncia formalmente que o governo brasileiro está cooperando e desiste das sanções.


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